França

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França

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Informações básicas

A França é um país da Europa e o mais visitado do mundo.

Entenda[editar]

A França faz fronteira ao norte com a Bélgica e Luxemburgo, a leste com a Alemanha e a Suíça, ao sul com a Itália, da qual está separada pelos Alpes, e com a Espanha e Andorra, separada pelos montes Pirineus. O Principado de Mônaco, com governo próprio, está encrustrado no litoral sul da França.

O país possui também inúmeros territórios ultramarinos, incluindo a Guiana Francesa, que tem fronteira com o Brasil.

História[editar]

Algumas datas essenciais da história da França:

  • Até 1500 a.C. - Habitada por populações pré-históricas; cavernas e arte rupestre
  • 1200 a.C. - Chegada dos gauleses
  • 52 a.C. - Conquista da Gália por Júlio César inicia a civilização galaico-romana
  • 500 - Invasões bárbaras
  • 600 - Chegada dos Francos, povo bárbaro cujo nome deu origem ao nome país
  • 771 - Carlos Magno reunifica os reinos francos e inicia a expansão das fronteiras
  • Séc. XI a XIII - Idade Média, floresce a arte romanesca e gótica; Cruzadas
  • Séc. XIV e XV - Guerra dos 100 anos com a Inglaterra, Joana D'Arc, Peste Negra
  • Séc. XV a XVII - Renascimento; o Francês torrna-se a língua oficial; Guerras religiosas entre protestantes e católicos; Monarquia absolutista; Nos anos 1500, Franceses fundam colônias no Brasil
  • Séc XVIII - Crescimento demográfico e econômico; Iluminismo; separação do Quebec
  • 1789 - Revolução Francesa, fim da monarquia; Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
  • 1804-1814/15 - Napoleão imperador; invade Portugal
  • Séc. XIX - Industrialização; Reurbanização de Paris pelo Barão Haussmann
  • 1914-18 - Primeira Guerra Mundial; Alsácia e Lorena devolvidas à França
  • 1939-1945 - Segunda Guerra mundial; França ocupada pela Alemanha nazista (1940) e sua liberação (1944)
  • 1957 - Fundada a Comunidade Econômica Européia, que deu origem à União Européia
  • 1958 - General Charles de Gaulle é convocado para presidir o país
  • 1968 - Revoltas estudantis em Paris marcam o mês de maio
  • 1981 - François Mitterrand torna-se presidente; abolição da pena de morte
  • 1992 - Assinatura do tratado de Maastricht referenda a entrada da França na União Européia
  • 2002 - Adoção do euro como moeda corrente no lugar do franco.

Regiões[editar]

A França é dividida em 22 Regiões Administrativas, que por sua vez de dividem em Departamentos.

Regiões da França
Ilha-de-França
A região ao redor da capital, Paris.
Norte (Nord-Pas-de-Calais, Picardia, Alta Normandia, Baixa Normandia)
Uma região onde as guerras mundias deixaram muitas cicatrizes.
Nordeste (Alsácia, Lorena, Champanha-Ardenas, Franche-Comté)
Grande Oeste (Bretanha, Pays-de-la-Loire)
Centro (Centre-Val de Loire, Poitou-Charentes, Borgonha, Limousin, Auvergne)
Sudoeste (Aquitânia, Midi-Pirineus)
Sudeste (Ródano-Alpes, Languedoc-Roussillon, Provença-Alpes-Costa Azul, Córsega)

Os Departamentos Ultramarinos também são considerados regiões administrativas da França:

Territórios Ultramarinos:

Cidades[editar]

Outros destinos[editar]

Chegar[editar]

A França continental faz parte da Zona Schengen e os portadores de passaporte brasileiro não precisam de visto para visitar o país. Para os portugueses, basta o documento válido de identificação.

De avião[editar]

O principal aeroporto internacional é o Charles de Gaulle (CDG), nas redondezas de Paris, onde há uma estação de TGV que conecta o aeroporto ao resto do país com trens de alta velocidade. Nice, Marselha, Lyon, Toulouse e Bordeaux também são aeroportos importantes.

Do Brasil, a Air France tem dois vôos diários para Paris partindo de São Paulo e um do Rio de Janeiro.

Companhias aéreas de econômicas como a EasyJet (partindo de Lisboa), Ryanair (do Porto), Jet4You, entre outras, também vôam para a França, utilizando principalmente os aeroportos de Orly e Beauvais, que servem a capital.

De barco[editar]

O transporte marítimo por balsas provenientes da Grã-Bretanha tem sido cada vez menos utilizado após a abertura do Eurotúnel, por onde trens cruzam o Canal da Mancha levando passageiros e automóveis em direção à França.

No Mediterrâneo, Marselha e Nice são dois portos movimentados.

Da Itália (particularmente Gênova, Livorno e Sardenha) partem linhas regulares para a Córsega. De lá é possível seguir para outras regiões do sul da França.

Do Norte da África, há ferries entre Argel ou Túnis e Marselha e entre Tânger e Sète.

Inúmeros transatlânticos também têm como destino a França, principalmente oriundos da América do Norte.

De carro[editar]

É possível chegar à França de carro de qualquer país europeu, através dos seus vizinhos, como Espanha, Grã-Bretanha, Bélgica, Luxemburgo, Alemanha, Suíça e Itália. As estradas na Europa são excelentes, tanto na conservação quanto na sinalização.

As principais estradas levam até Paris. A auto-estrada A1 é a mais conveniente para quem chega da Grã-Bretanha e dos países do Benelux, a A10 para quem vem da Espanha, a A6 para quem vem da Suíça via Lyon, os Alpes Franceses e a Itália, enquanto a A4 serve os destinos a leste, passando por Estrasburgo, Nancy e Metz.

As auto-estradas são máis rápida mas possuem pedágios, alguns bem caros. Uma alternativa é a utilização das rodovias regionais que fazem os mesmos trajetos das auto-estradas passando por dentro das cidades, o que torna o trajeto um pouco mais demorado mas muito mais atrativo.

Todas as auto-estradas possuem controles de velocidade nas imediações das cidades por isso é muito importante estar atento às sinalizações.

De autocarro/ônibus[editar]

Os ônibus perdem em regularidade, velocidade, pontualidade e popularidade para os trens. Ainda assim, são um meio de transpote econômico (em geral, há descontos para menores de 26 anos e maiores de 60) e às vezes cobrem, em uma única viagem, trechos que exigiriam baldeações inconvenientes entre trens. Há linhas de ônibus provenientes de toda a Europa. A Eurolines é a companhia que oferece o maior número de ligações com outros países europeus e vizinhos como o Marrocos.

Os ônibus de longa distância têm banheiros e fazem paradas regulares para descanso e alimentação.

De comboio/trem[editar]

Há linhas de trem conectando a França com todos os países vizinhos.

Alguns trens rápidos internacionais também levam à França:

O site da Eurail para detalhes de preços, horários e reservas. Os passes Eurail, que permitem viagens ferroviárias ilimitadas durante um certo período valem na França e mais 16 países.

Circular[editar]

De avião[editar]

Além dos grandes aeroportos, como Orly e Charles de Gaulle, onde operam as companhias tradicionais, há aeroportos menores e mais distantes pela França e por toda a Europa em que atuam companhias com tarifas super-econômicas, muitas vezes com preços inferiores à taxa de embarque. Algumas delas são a Norwegian Air Shuttle, a Ryanair e a WizzAir, a partir do aeroporto de Beauvais (BVA), a 1h20 de ônibus de Paris.

De barco[editar]

Com 7000 km de hidrovias, navegar pode ser uma interessante forma de circular pela França, em especial por regiões como a Bretanha, a Picardia, a Alsácia e Champagne. Na maioria dos rios e canais não é preciso pagar taxas de uso e também não é necessária autorização para navegar por períodos de até 6 meses por ano. A autoridade responsável por esse meio de transporte é a Voies Navigables de France (VNF).

De carro[editar]

As estradas francesas são modernas e bem conservadas. As autoroutes são as mais velozes e cobram pedágios (a maioria aceita, inclusive, cartões de crédito).

Os limites de velocidade são os seguintes:

  • 130km/h nas auto-estradas (autoroutes) (110km/h em caso de mau tempo)
  • 110km/h nas auto-vias (routes pour automobiles) ( 100km/h en caso de mal tempo )
  • 90km/h nas estradas (80km/h em caso de mau tempo)
  • 50km/h nas cidades

Há controle de velocidade tanto nas auto-estradas como nas estradas comuns.

A idade mínima para conduzir na França é de 18 anos.

A maioria dos carros franceses têm câmbio de marchas e motor a diesel (gasóleo, mais econômico) ou à gasolina (Super 95, comum, ou Super 98)

De autocarro/ônibus[editar]

De comboio/trem[editar]

A SNCF é a companhia francesa de trens. No site estão os links para TGV, Thalys etc. É possível comprar os bilhetes pela Internet e retirar em máquinas automáticas ou nos guichês de qualquer estação.

A rede ferroviária francesa é vasta e fácil de utilizar. Além disso, há a rede dos TGV, trens de alta velocidade que alcançam até 300km/h. Viajar de TGV é mais simples, mais barato e frequentemente mais rápido - já que os trens ligam as cidades de centro a centro - do que ir de avião entre destinos dentro da própria França.

Duração de algumas viagens utilizando o TGV:

Em qualquer viagem de trem, lembre-se de validar o bilhete no composteur amarelo ou alaranjado na entrada das plataformas antes de embarcar. Viajar com bilhete sem validar é punido com multa.

Os trens noturnos são ótimos para economizar uma noite de hotel em viagens mais longas. Incluem couchettes de segunda classe (com 6 camas em cada cabine), primeira classe (4 camas) e o wagon-lit, carro-leito que tem uma cama de verdade com lençóis.

Devido ao plano de segurança anti-terrorista Vigipirate, as estações de trem não tem mais armários para deixar bagagens. Em algumas ainda é possível deixar volumes em consignação, mas é necessário checar a disponibilidade do serviço.

De bicicleta[editar]

Percorrer o país e o interior das cidades de bicicleta (vélo) é bastante simples, pois a maior parte do território é composto de planícies, os ciclistas são respeitados nas estradas e aceitos restaurantes, hotéis e trens.

A Aquitânia é uma das regiões mais populares para essa prática. A maioria das cidades do país tem serviços de manutenção e peças. Também é comum encontrar mountain bikes (conhecidas como VTT - vélos tout terrain) para alugar em hotéis e acampamentos por cerca de €15 por dia.

Existem inúmeras opções organizadas de pacotes de viagens de ciclismo pela França.

Fale[editar]

Castelo de Chantilly

A língua oficial e falada por toda a população é o francês, embora sobrevivam algumas línguas regionais como o corso (na Córsega, semelhante ao italiano), o bretão, o basco, o catalão, o occitano e o alsaciano.

Hoje em dia, não existem mais dificuldades em falar inglês, pois não há tanta rejeição da população, principalmente entre os jovens. O espanhol também está cada vez mais difundido no país. No entanto, é sempre conveniente (e educado) perguntar antes, em francês, se o seu interlocutor fala tal língua.

Compre[editar]

A França adotou oficialmente o Euro como moeda corrente. Alguns franceses, no entanto, ainda insistem em cotar alguns preços na antiga moeda, o franco (câmbio: 1 EURO = 6,55957 F) e em euros. Os preços informados são toutes taxes comprises (TTC), isto é, já incluem todas as taxas e impostos, mostrando o valor final a ser pago.

O dólar americano normalmente não é aceito nas compras cotidianas e o uso de traveller's cheques também é complicado. Tenha sempre à mão euros ou cartões de crédito/débito internacionais, que são aceitos em muitos estabelecimentos.

Os caixas eletrônicos são muito comuns e aceitam cartões Visa, Mastercard, Cirrus, Plus e CB. Estes são uma maneira muito prática de sacar dinheiro na França. Verifique com seu banco, no entanto, as taxas cobradas para saques internacionais e limites de saques diários.

Moda (Paris é uma das capitais mundiais da alta-costura), artigos de luxo e perfumaria são especialidades francesas. Grandes lojas de departamentos como as Galerias Lafayette e Printemps agradam igualmente a turistas e moradores locais.

Coma[editar]

Os franceses passam bastante tempo à mesa e os horários das refeições são umas das ocasiões de convívio preferidas entre eles, seja em casa ou nos restaurantes. Os almoços de negócios são também uma instituição francesa.

As principais refeições são:

  • Café da manhã/pequeno almoço (petit déjeuner): servido de manhã ao levantar
  • Almoço (déjeuner): Geralmente entre 12h - 13h
  • Lanche (goûter): bolos, chá e café servidos por volta das 16h
  • Jantar (dîner): entre 19h e 21h

Nos restaurante, os preços mencionados no cardápio incluem os impostos (19.6%) e o serviço (15%). Portanto, não é necessário somar nada à conta. As gorjetas são deixadas apenas se o serviço tiver agradado.

Em muitos restaurantes, pode-se pedir gratuitamente uma garrafa d'água. A água servida é da torneira, geralmente de boa qualidade.

A gastronomia da França é célebre em todo o mundo. Algumas das especialidades francesas:

  • Pastelaria - croissants, pain au chocolat (pãozinho de chocolate), pain aux raisins (pãozinho com passas), sablée (tartelete) etc.
  • Confeitaria (Pâtisserie) - Eclair (bomba de chocolate), religiosas, folheados, tortas etc.
  • Padaria (Boulangerie) - baguetes (compre nas padarias ao invés do supermercado), pães de campanha etc.
  • Queijos (Fromage) - a França se orgulha de produzir mais de 400 variedades de queijo. Experimente algumas delas. Brie, roquefort e camembert são mundialmente famosos, mas não deixe de provar as especialidades regionais.

Estabelecimentos[editar]

Os locais onde os franceses se alimentam têm nomes que indicam o estilo do estabelecimento e o tipo de comida servida.

  • Restaurant - restaurantes, servem refeições completas
  • Brasserie - cervejarias, têm sempre a bebida no cardápio mas também servem comida, em um ambiente mais descontraído que o dos restaurantes
  • Bistrô (ou bistrot) - pequenos restaurantes, encontrados principalmente em Paris, são mais econômicos e informais e geralmente se especializam em um ou alguns pratos
  • Café - Além de abastecer os franceses com cafeína, servem croissants, lanches rápidos e às vezes alguns pratos e bebidas alcóolicas. Muitas vezes também têm mesas do lado de fora, na calçada.

Beba e saia[editar]

A idade mínima para consumo de bebida alcoólica é de 16 anos. Dirigir bêbado, além de arriscado, é punido com severas multas.

Água[editar]

A água da torneira é potável e geralmente é servida de graça nos restaurantes: basta pedir une carafe d'eau. Às vezes a água pode ter um gosto forte de cloro e, se preferir, pode pedir alguma das várias opções de água mineral, seja plate (sem gás) ou gazeuse.

Vinho[editar]

Champanhe, Burgundy, Bordeaux, Beaujolais, Vale do Loire. Essas são apenas algumas das regiões cujos vinhedos colaboram para colocar a França no topo da lista dos grandes países produtores de vinho. Alguns dos vinhos mais caros e prestigiados do mundo vêm da França. No entanto, para além dos grandes rótulos, os franceses apreciam a bebida no dia-a-dia e vinhos a preços acessíveis podem ser encontrados em praticamente qualquer lugar.

Alguns termos úteis para entender as cartas de vinhos:

  • Rouge - tinto; blanc - branco; rosé - rosê
  • Brut - muito seco; sec - seco; demi-sec - adocicado; doux - doce
  • Mousseux - espumante; Méthode champenoise - espumante maduro
  • Vin de table - vinho de mesa, é o mais barato mas nem por isso ruim
  • Cuvée - vinho da casa, servido em restaurantes
  • Appellation d'origine contrôlée (AOC) - Vinhos de denominação de origem controlada, trazem no rótulo a garantia de que foi produzido em determinada região de acordo com os padrões de qualidade do local. São os vinhos mais caros, embora a partir de €10 ou €12 por garrafa já se encontrem vinhos de qualidade razoável.

Uma das melhores formas de conhecer e comprar vinhos é visitando as vinículas e cooperativas, especialmente para quem pretende comprar em maiores quantidades. Caso contrário, os supermercados também têm uma boa variedade e preço. Para quem realmente quer economizar, uma alternativa é comprar en vrac: levando o galão ou comprando uma garrafa plástica de 5l ou 10l no local, e enchendo-a diretamente nos barris das caves.

Coquetéis e outras bebidas alcóolicas[editar]

  • Kir - um aperitivo à base de vinho branco (em princípio, Bourgogne Aligoté) e cassis (licor de groselha negra), pêssego ou amora. O kir royal segue a mesma receita, mas é preparado com champanhe e custa o dobro.
  • Pastis é o nome genérico de bebidas à base de anis, popular em regiões do sul como o Languedoc. É servido com uma pequena jarra de água gelada, usada para diluir a bebida e que torna o líquido opaco.
  • Eaux-de-vie - bebidas fortes como conhaque e armagnac, são tomadas a qualquer hora do dia

Vida noturna[editar]

Na França, e sobretudo em Paris, tem bares e clubes para todos os gostos: desde sado-masoquistas àqueles bastante aristocráticos. Do mesmo modo, é possível achar guias direcionados a públicos específicos, muitos deles distribuídos gratuitamente.

Durma[editar]

Hotéis de um modo geral, e particularmente em Paris, podem ser caros para os padrões brasileiros e de outros países. Assim mesmo, estão quase todos sempre lotados. Procure um que se adapte à sua necessidade e ao seu bolso e procure reservar com antecedência, principalmente nos meses de julho e agosto. Se chegar sem reserva, muitos offices de tourisme, localizados nas estações de trem, aeroportos e áreas turísticas mais importantes, fazem reservas no local ou têm relações de hotéis com informações sobre nível de conforto, preço e contato.

Para quem quer economizar mas faz questão de ficar em hotel, uma alternativa é procurar quartos sem banheiro. Principalmente nas construções mais antigas, pode ser difícil e caro instalar encanamento e banheiros em todos os quartos. Assim, alguns hotéis oferecem um ou mais banheiros compartilhados pelos apartamentos daquele andar e uma redução considerável no preço.

Há ainda, certas redes, como o Formule 1 (mais simples que os do Brasil, pois têm banheiros e chuveiros no corredor) e Etap, que ficam mais afastados do centro mas oferecem preços mais módicos. Os albergues da juventude (auberges de jeunesse) também são bem difundidos no país e presentes em praticamente todas as cidades de maior interesse turístico.

Nos hotéis, o café da manhã costuma ser cobrado à parte e nos hotéis mais baratos geralmente consiste em um croissant, geléia e um suco. Às vezes vale mais a pena começar o dia comendo nos cafés das cidades - quase sempre mais saborosos e em conta.

Não espere dos hotéis (e outros serviços) franceses os padrões de hospitalidade e atenciosidade encontrados no Brasil e em outras partes do mundo. A França, de modo geral, não cultiva a noção de atenção ao cliente e são comuns reações de indiferença ou mesmo o que poderia ser interpretado como grosseria no atendimento. Esteja preparado para relevar algumas irritações.

Chambres d'hôtes são equivalentes aos bed & breakfast, comuns em outros países: quartos alugados em uma casa particular, cobrados por noite. Os gites ou gites ruraux são casas ou chalés localizados fora das cidades e os serviços como arrumação e lavanderia ficam por conta do locatário. Os gites geralmente não são sinalizados nem facilmente encontráveis por quem quem viaja pelas estradas do país. Para reservá-los com antecedência, muitos podem ser encontrados pela Internet.

Aprenda[editar]

  • Francês - há cursos em todas as cidades importantes
  • Educação superior - as universidades francesas podem ser frequentadas por estrangeiros que dominem o idioma, tanto em cursos de graduação como pós-graduação e cursos de verão. Muitas delas têm cursos de francês complementares para reforçar o domínio da língua. A EduFrance é o organismo encarregado de promover e facilitar o ingresso de estrangeiros no ensino francês.

Trabalhe[editar]

É ilegal trabalhar no país sem a autorisation de travail, o visto apropriado e a carte de séjour (autorização para residir) dada pela prefeitura, a não ser que se tenha um passaporte da União Européia reconhecido pelo governo francês. Além disso, a França tem sofrido com taxas crescentes de desemprego, o que torna os postos de trabalho para estrangeiros ainda mais escassos.

Segurança[editar]

A França não é um lugar perigoso, mas é recomendável tomar algumas precauções, como tomar cuidado com batedores de carteira no transporte público e pontos turísticos de Paris. Ao circular pelo país, fique de olho na sua bagagem, especialmente em trens noturnos - casos de furto são raros mas ocorrem.

Porte e uso de entorpecentes, inclusive maconha, é crime.

No caso de emergência, ligue gratuitamente para o telefone 17.

Saúde[editar]

O serviço público de saúde da França tem convênio com o INSS. Mesmo assim é sempre bom ter um seguro de saúde particular.

No caso de emergência, ligue para o número 15 de qualquer telefone, a ligação é grátis.

Respeite[editar]

A partir de 1 de fevereiro de 2007, fica oficialmente proibido o fumo em locais públicos na França. Isso inclui todos os lugares fechados e cobertos que recebam público ou que constituam locais de trabalho, bem como os meios de transporte coletivo. Nos bares, restaurantes e cafés, a proibição só será adotada a partir de janeiro de 2008.

A questão da linguagem tem um grande peso na noção de educação e civilidade para os franceses. Não aborde estranhos na rua sem antes dizer um excusez-moi por incomodar e sempre inicie os contatos com bonjour nas lojas, hotéis e assim por diante. Para os anglófonos, seguir o cumprimento com um "parlez-vous anglais?" pode operar maravilhas na hora de desfazer o famoso mito de que os franceses se recusam a falar inglês. As palavras mágicas s'il vous plaît (por favor) e merci beaucoup (muito obrigado) também fazem grande diferença entre eles.

Mantenha contato[editar]

Números telefônicos[editar]

O código telefônico da França é 33. Os códigos de área de dois dígitos foram permanentemente incorporados ao números locais, de oito dígitos. Portanto, para ligar para qualquer telefone da França, estando no país, é necessário usar os dez dígitos, inclusive se você estiver na mesma cidade do número para o qual você está ligando.

No entanto, o zero inicial deve ser ignorado se a ligação for internacional. Por exemplo, para ligar do Brasil para o número 01 44 11 10 30 em Paris, disque 00 + código da operadora brasileira + 33 1 4411-1030. Para fazer a ligação através da telefonista, disque 08007032111.

Para ligar do exterior para o Brasil, disque 0055 mais o prefixo da cidade brasileira mais o número do telefone com o qual você deseja falar. Para ligações a cobrar, disque 0800990055 e você será atendido por uma telefonista brasileira.

Telefones móveis[editar]

A França utiliza a tecnologia GSM. As operadoras brasileiras e portuguesas têm acordo de roaming internacional com empresas do país.

Receber ligações do Brasil, bem como fazer ligações locais, não é caro. Entretanto, ligar do seu celular para o Brasil pode custar muitas vezes mais que de cartão num telefone público.

Algumas das operadoras mais conhecidas são a Bouygues, a Orange e a SFR.


Este artigo está delineado. Ele já segue um modelo adequado, mas não contém informações suficientes sobre o assunto.

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