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Parque Estadual Intervales

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Parque Estadual Intervales

Parque Estadual Intervales

O Parque Estadual Intervales é um parque no estado de São Paulo.

Entenda

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Declarado pela UNESCO como Reserva da Biosfera e Patrimônio da Humanidade, o Intervales está fisicamente ligado ao Carlos Botelho, ao Alto Ribeira - PETAR e à estação ecológica de Xitué, num total de 200 mil hectares.

O Parque conta com uma area com um pouco mais de 41 mil hectares, com uma das mais preservadas reservas contínuas de remanescentes da mata atlântica do país.

Pela diversidade de espécies, Intervales recebe com frequência turistas do mundo inteiro interessados no avistamento de aves endêmicas da Mata Atlântica, como a araponga, a choca-da-taquara, a choquinha-de-dorso-vermelho, a jacutinga, o matracão, a saíra-sete-cores, o tangará, o tucano-de-bico-verde e o uru.

História

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A Fazenda Intervales quando foi comprada pelo Banco BANESPA, vivia da extração de palmito.

A Fazenda deixou de ser explorada pelo banco e passou a ser recuperada e conservada pela Fundação Florestal, vindo a se transformar em Parque Estadual em 1994.

Flora e fauna

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A paisagem está recoberta por Mata Atlântica original. As araucárias, bicos-de-papagaio, samambaias, palmeiras e bromélias são muito facéis de serem vistas.

Os animais que com sorte podem ser avistados são a onça-pintada, a onça-parda, o jacaré-de-papo-amarelo e macaco monocarvoeiro.

Clima

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O clima é úmido e frio na maior parte do ano, porque está localizado numa região de 860 m de altitude.

Chegar

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De carro

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Taxas e permissões

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Taxa de manutenção: R$ 3,00/pessoa/dia

Visitação Pública: das 8:00 às 17:00 horas. Visitação com serviços de hospedagem 8:00 até às 21:00 horas

Circule

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Veja

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Cachoeiras

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  • Cachoeira da Água Comprida. Durante a caminhada podem-se observar palmitos e animais como o bugio e o macaco-prego, além de aves, bromélias e orquídeas. Parte do trajeto é percorrido num riacho de onde se observa a mata primária.
  • Cachoeira do Mirante. Nos seus 4km de percurso é comum a presença de samambaias, bromélias e samambaias-açu, que ladeiam o percurso que pode ser prolongado, acompanhando o curso do rio, bastante raso e pedregoso.
  • Cachoeira das Pedrinhas. Uma cachoeira muito bonita. Os onze primeiros quilômetros desta trilha são feitos de carro, por uma estrada que dá acesso a uma Base de Vigilância do Parque, denominada São Pedro. O restante (seis quilômetros) da trilha se fazem a pé. Durante o percurso observam-se pegadas de animais e uma bela vegetação (mata primária).

Grutas

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  • Gruta Colorida. Leva a uma gruta com várias formações calcárias. No interior da gruta, alguns trechos são percorridos dentro de um riacho.
  • Gruta do Fogo. Durante o trajeto são comuns os afloramentos rochosos. Na entrada da gruta, as rochas calcárias são revestidas em grande parte por líquens, avencas e begônias. No seu interior há várias formações como estalactites, estalagmites, couves-flores e chão de estrelas.
  • Gruta Jane Mansfield. Esta gruta possui várias formações calcáreas. Para se ter acesso ao seu interior, é preciso passar por um riacho que corta a boca da gruta. Em seu interior encontra-se uma bica d'água e um grande salão.
  • Gruta da Mão. A caminhada por esta trilha leva a uma gruta de pequenas dimensões. Nas proximidades observa-se uma figueira de 20 metros de altura, cujas raízes lembram troncos de árvores.
  • Gruta do Minotauro. Leva a uma gruta com várias formações calcárias, labirintos e salões; um riacho que passa por dentro da gruta. Durante o percurso, pode-se observar a ocorrências de jacu-guaçus, pica-paus e serelepes, além de diversas espécies de plantas.
  • Gruta do Tatu. Uma gruta úmida, com pequenas dimensões e poucas formações.
  • Gruta do Zé Maneco. Depois de uma longa caminhada, chega-se a uma gruta com formações calcárias características, além de salões. Há possibilidade de ver durante o percurso, animais como o bugio, macaco-prego, veado, anta e outros.

Faça

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  • Espeleologia.
  • Observação de pássaros. A região abriga muitas espécies de aves endêmicas da Mata Atlântica, um verdadeiro espetáculo para os aficcionados em observação de pássaros, encontram-se nessa área: araponga, choca-da-taquara, choquinha-de-dorso-vermelho, jacutinga, matracão, saíra-sete-cores, tangará, tucano-de-bico-verde e uru. Podem ser observadas aves que ocorrem na baixada, como o tié-sangue e, nas áreas mais altas, espécies como o corocochó e a coruja-listrada.
  • Rapel.

Trilhas

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  • Caminho dos lagos. Durante o percurso, observa-se o Morro do Cruzeiro com seus bancos e altar, formando uma igreja a céu aberto. No ponto final de um dos lagos, caminha-se por uma pequena trilha que dá acesso a uma construção antiga, não terminada: o Castelo de Pedra.
  • Trilha da Caçadinha. Nessa trilha observa-se a diferença entre mata primária e secundária. No trecho do Rio Água Comprida, destacam-se samambaias-açu, pleitos, xaxins e árvores de grande porte. É possível encontrar animais ou vestígios de anta, veado, cachorro-do-mato e jaguatirica. Essa trilha é uma segunda opção de caminhada para a Cachoeira do Mirante.
  • Trilha da Espia. Leva a uma torre de madeira com 10m de altura. Comporta 20 pessoas, oferecendo uma visão geral da vegetação ao redor e, eventualmente, observação de animais. Nessa trilha é comum a presença de bromélias e orquídeas, além de aves e vestígios de animais.
  • Trilha da Roda d'Água. Um regato alimenta a roda d'água, que pode ser vista funcionando. Durante o trajeto, observa-se bromélias, samambaias, xaxins, pássaros e pegadas de animais.
  • Trilha do Mirante da Anta. Leva a um dos pontos mais altos da área da Sede do Parque. Durante o percurso, obsrvam-se árvores de grande porte, bromélias e orquídeas, além de aves como macucos, nambus, tucanos e outras.
  • Trilha do Palmito. Durante o seu trajeto, pode-se observar um viveiro de palmitos, espécie em extinção. A trilha leva, ainda, a Casa do Artesão, onde era confeccionado o artesanato local, e a Capela de Santo Ignácio de Loyola, onde periodicamente são celebradas missas.

Coma e beba

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  • Restaurante. O Parque conta com um único restaurante, administrado pela SL Brasil, uma cooperativa de ex-funcionários da reserva. Fica bem em frente à Pousada Pica-Pau. O café da manhã sai por R$ 7,00 e o almoço e a janta por R$ 15,00 cada refeição por pessoa. O lanche de trilha também é vendido por R$ 15,00.

Durma

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Hospedagem

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  • Acomodações do parque, 15 3542-1511/3542-1245 . São três acomodações administradas pelo parque. As reservas devem ser feitas com antecedência de no mínimo 2 semanas.
  • Esquilo. Possui quatro apartamentos com suíte e dois apartamentos com banheiro conjugado. Sala com lareira, pequena televisão, cozinha e uma saleta com mesa e bancos. A distância do restaurante é de 700 metros. Capacidade total de 17 leitos.
  • Onça Pintada. Possui quatro apartamentos com suíte no andar superior e três apartamentos com suíte no andar inferior com camas de solteiro e beliches. Centro de vivência ao lado com lareira, mesas, cadeiras. Este espaço possui infra-estrutura para cursos, treinamentos entre outras atividades de grupo. A distância do restaurante é de 500 metros. Capacidade total é de 38 leitos.E venda de comidas durante toda a trilha.
  • Pica-Pau. Possui sete apartamentos com suíte, camas de solteiro. Sala com lareira e sala de televisão, varanda com cadeiras e mesas para jogos e leituras. Piscina de água clorada, pequena cozinha. A distância do restaurante é de 100 metros. Capacidade total de 22 leitos.

Camping

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O local não tem área para camping, portanto, sua melhor opção é hospedar-se dentro do parque.

No campo

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Siga estritamente às recomendações do Parque.

Segurança

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  • É fundamental ter um guia, já que as galerias nas cavernas podem se transformar em verdadeiros labirintos.
  • Tenha pilhas extras para lanternas e sacos plásticos para impermeabilizar equipamentos, bem como para trazer o lixo de volta.
  • Leve cantil, roupas leves mas que aqueçam, de preferência de secagem rápida, tênis antiderrapantes, meias, roupa de cama, toalha.
  • As estradas que levam ao parque possuem cascalhos ao longo dos 25Km, então, cuidado.

Partir

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