Alvito

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Alvito

Castelo e pelourinho de Alvito

Alvito é uma vila a cerca de trinta quilómetros de Beja. Pode dizer-se que foi bastante importante, dado ter sido pouso real durante muito tempo.

Entenda[editar]

Na vila de Alvito (dela já se falava num documento datado de 1279), perdida entre Viana do Alentejo e Beja, encontramos o Castelo de Alvito., residência de Barões. A permissão da sua construção foi dada por D. Afonso V, em 1481 por carta, a D. João Fernandes da Silveira, 1º Barão de Alvito, o que tornou notável este povoado. Em 1777, após o terramoto de 1755, muitos foram os edifícios que foram alvo de restauros e obras de remodelação, pois devido ao terramoto, consta que o Castelo de Alvito tenha ficado com algumas paredes danificadas. Estas obras de remodelação foram ordenadas por D. Maria Bárbara de Menezes. Durante o século XIX, ocorrem novas intervenções de restauro, nomeadamente estuque e pintura, após este castelo ter sido assaltado em 1834 pelas classes inferiores da povoação liberal. Ainda durante este século (1887), é elaborado entre El-Rei D. Carlos I e D. José Lobo da Silveira, uma promessa de compra e venda, permitindo D. Carlos a D. José Lobo da Silveira Quaresma e a D. Carolina Augusta Duarte, na altura donos do castelo, o seu usufruto até à morte, ( respectivamente em 1917 e 1936). No entanto, em 1897, o castelo tinha sido definitivamente vendido a D. Carlos. Em 1915, D. Manuel II integra o castelo na Fundação da Casa de Bragança. No ano de 1975, o castelo é ocupado pela Comissão de Moradores de Alvito. Pretendiam instalar aí uma escola. Contudo, esta ideia acabou por não colher grande aceitação, vindo a alojar-se nos compartimentos térreos, uma cooperativa de consumo.

Chegar[editar]

Circular[editar]

Veja[editar]

  • Casa de Cante. Integrada na rede de Museus do distrito de Beja
  • Ermida de São Sebastião. Uma densa concentração de pinturas a fresco anuncia a musicalidade dos anjos em concerto. Estes estão guardados por um edifício singelo de arquitetura tardo-gótica (já estaria construída em 1511), com cunho mudéjar alentejano.
  • Igreja Matriz. A Igreja Matriz foi edificada em finais do séc. XIII, tendo sofrido obras de ampliação entre 1480 e 1554. No seu interior podemos apreciar frescos de rara beleza, dois altares de talha dourada e um valioso conjunto de azulejos do séc. XVII. Classificada como monumento nacional desde 1910.
  • Igreja da Misericórdia e Capela de Nossa Senhora das Candeias. Um duo edificado no 1520 cuja distinção se faz pela divisão da casa religiosa da Misericórdia, adjacente à respetiva Capela. O azulejo predomina na decoração dos alçados da Igreja, contrastando com a pintura mural da pousia da capela, consagrada ao orago de Nossa Senhora das Candeias.
  • Igreja de Santo António. A Igreja de Santo António resulta de uma campanha de empreendimentos edificados na primeira metade do século XVII, adornada com painéis de azulejos que se harmonizam com o retábulo maneirista do Altar-Mor.
  • Pelourinho. De estilo Manuelino, situa-se na Praça em frente da Torre do Castelo. Era o símbolo máximo da afirmação do poder do julgamento condenatório dos prevaricadores.
  • Portais Manuelinos. Um passeio pelas ruas de Alvito mostra-se sempre gratificante, particularmente pelo conjunto de portais manuelinos, num contexto sóbrio, simples e particularmente alentejano.

Faça[editar]

Eventos[editar]

  • Procissão do Senhor Jesus dos Passos. 4º Domingo Quaresma.
  • Procissão do Senhor Morto. Sexta-feira Santa.
  • Festa do Barão. Recriação historica. De dois em dois anos, em finais de Junho, manda o Barão e sua mui nobre esposa, que se faça festa na Baronia e se chame toda a gente destas terras para Bailias e Folias, Comeres e Beberes.
  • Animar a Praça. Todas as sextas-feiras à noite nos meses de Julho e Agosto.
  • Expo Baronia (Feira Anual de Vila Nova da Baronia). 2º fim de semana de Julho.
  • Festa Nossa Senhora Assunção. Ultimo fim de semana de Agosto.
  • Feira dos Santos. 1 Novembro.

Atividades[editar]

  • Adegas e provas de vinho.
  • Birdwatching.
  • Caça.
  • Exploração agrícola. Visitas guiadas com criação de raças autóctones.
  • Hipismo.
  • Passeio de bicicleta.
  • Rota do Fresco Manuelina.
  • Rota de Sant' Águeda. Passeios pedestres.

Compre[editar]

Coma[editar]

  • Carrasquinhas ou noutras terras conhecidas como “Tengarrinhas” classificam-se como cardos, cujos talos rosados no seu estado “jovem” constituem uma tenra e suculenta iguaria. Esta espécie endémica floresce durante os primeiros meses do ano nos quais a invernia se acentua.
  • Catacuzes assemelham-se em formato, aos tradicionais espinafres. Contudo não deixam de ser ervas silvestres! As suas folhas apresentam-se longas e enrugadas, com o Limbo em tonalidade em verde-escuro e nervuras muito pronunciadas a vermelho carregado. Esta espécie é um parasita dos campos de trigo, mas ainda assim, ingrediente importante a confeção e distinção de sopas e esparregado. Para avaliar se estão aptos para consumo, deve observar-se a existência de pequeníssimos “pêlos”que brotam no caule.

O evento gastronómico de maior relevo é desde 2007, o Ciclo Gastronomico “As Ervas da Baronia”, oferecendo pratos em torno de Espargos, Catacuzes e Carrasquinhas (1ª semana), beldroegas (2ª semana) e poejos, coentros e hortelãs (3º semana), realiza-se em Fevereiro, Junho e Outubro.

Restaurantes[editar]

  • Restaurante Barão de Alvito. Açorda de cação, migas, ensopado de borrego, sopa de beldroegas, feijão com catacuzes, carrasquinhas.

Beba e saia[editar]

Durma[editar]

Econômico[editar]

Médio[editar]

  • Pousada de Alvito (Castelo de Alvito), 351 284 480 700 , fax: 351 284 485 383, . A Estrutura e planta do Castelo respondem á dupla função que lhe estava destinada: Fortificação e residência. Partindo da recuperação, nasceu a Pousada de Alvito, que presta homenagem à cultura da região, tanto pelo ambiente que proporciona aos seus clientes, como pela linha de oferta tradicional de pratos e vinhos regionais que apresenta. Destaque para o jardim, com rega à nora em talha de superfície, projectado no rigor do que eram os espaços agrícolas e de fruição dos castelos medievais. A Torre de Menagem, de planta quadrangular é um pouco posterior ao restante conjunto, tendo sido edificada de 1523 a 1528, quando reinava D. João III, “ O piedoso”. A primeira igreja do castelo terá sido construída na primeira metade do século XVI, pouco antes do Barão, em 1548 ter obtido licença do arcebispado de Évora para celebrar missa. A confraria do Espirito Santo da matriz foi transferida para esta igreja, ficando obrigada a ter altar de madeira ou pedra. Acesso ao jardim, torre, e capela reservado apenas a hospedes.

Esbanje[editar]

Mantenha contato[editar]

Segurança[editar]

  • Guarda Nacional Republicana, 284 485 115 .

Saúde[editar]

  • Centro Saude do Alvito, 284 485 109 .
  • Centro Hospitalar do Baixo Alentejo, 284 325 031 .

Cotidiano[editar]

  • Posto Turismo, 284 480 808 .

Partir[editar]


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